Ele já não aguentava mais, ferido por diversos golpes e ter quase morrido para a navalha santa excalibur. Realmente aquela criança era Athena, um milagre eles estarem vivos. Ou pelo menos ela, já que os golpes que ele receberá eram muito profundos e sangravam em profusão E Athena ali sorrindo para ele, por um momento ele perde a consciência. O pequeno bebê sem ao menos entender o porque dele dormir, chora por atenção.
Há poucos metros dali, um casal de turistas bem acima do peso encontram o cavaleiro de sagitário caido sem soltar a criança, que chorava copiosamente.
-V-você esta bem, acorde vamos! -O homem sacudia Aioros sem conseguir nenhuma resposta dele, sua respiração era o suficiente para se manter vivo, mas imperceptível aos olhos de um leigo, porém quando ele tentará pegar a criança do colo de Aioros. O sagitariano leva a sua mão ao pescoço do turista!
-Não o machuque. -a mulher se assustara com o movimento brusco do cavaleiro, que tinha como impulso primário proteger Athena.
Civis, era o que Aioros precisava para salvar Athena, quem iria desconfiar de um casal com uma criança. Cavaleiros não podiam atacar cíveis dessa maneira, e mesmo que Saga viesse atrás dele quem iria desconfiar desse casal.
Ele puxa o homem próximo dele, até encostar sua boca no ouvido dele, ele não tinha mais forças pra nada. Tentava economizar cada energia sem coisas desnecessárias.
-Leve a criança... ela é a paz de todo o mundo... é a certeza que tudo dará certo ao final... cuide dela... -Aioros sente seu coração falhar e empurra Athena para o homem, e soca o próprio peito, como se quisesse que seu coração revidasse os golpes. -Leve a armadura... ela encontrará uma nova pessoa... para protege-la...
Seu coração faz a ultima batida, longa e dolorosa, Aioros olha pra Athena lhe pedindo perdão, e vê a pequena criança sorrindo-lhe e lhe dando um adeus, como se fosse uma permissão para descansar. Até mesmo Athena naquela idade era misericordiosa, queria ele ter mais de uma vida para sacrificar por ela.
E assim se esvaia a vida e cosmoenergia de Aioros, mas preso a uma promessa feita a si mesmo o resto de seu cosmo estaria preso a Athena e a sua armadura.
-E agora? O que faremos? -dizia a mulher sem uma reação devido ao acontecimento e as múltiplas coisas que se passavam na sua mente naquele momento.
**********
Treze anos se passam, e no mesmo Santuário de onde Aioros, o finado cavaleiro de Sagitário; toda á área esta sendo mobilizada para as finais do torneio o qual o vencedor terá como prêmio de ser um santo de bronze, será o próximo cavaleiro de Pegasus. Cassius, um gigante que fora treinado pela amazona de cobra, conhecida como Shina, já reclamava com o grande mestre o direito a armadura. Todos os soldados dali tinham medo dos dois, Shina era conhecida por ser a oficiante auxiliar da guarda do Santuário. A luta final seria contra um japonês, que vencerá também todas as suas lutas.
Todos não aguentavam mais esperar a ausência do japonês, muitos diziam que ele já havia se acorvardado, o que seria bem plausível, já que Cassius não poupava os derrotados sempre os dilacerando com as mãos nuas.
Quando a amazona de prata começava a exigir a chegará a amazona que treinará o japonês, Marin de Águia.
-Mil perdões pelo atraso, tivemos um treinamento que se estendeu até a poucas horas atrás.
-Como se adiantasse treinamentos de ultima hora contra Cassius, mas você teve sete anos para treina-lo.
-Como eu disse Shina, desculpe, mas temos que assistir a luta de quem será o próximo cavaleiro de Pegasus. -Marin se voltava ao lado oposto de onde estava Shina para assistir a luta.
Shina tinha um sincero desprezo pela amazona de Águia, mas o que mais estranhava a ela, era o fato de não haver escoriações em Marin. Que tipo de treinamento era aquele?!
O jovem adentrada ao local de combate, de corpo esguio cabelos ruivos como um crepúsculo, seriamente escoriado e enfaixado nos braços e pernas. “Aquilo era fácil demais para Cassius”, era o que todos os que estavam lá; todos menos Marin, o Grande Mestre e o sub-consciente de Shina.
-Você veio em estado deplorável, magrela. Vou demorar bastante com você, vou separar cada coisa de você, primeiro suas orelhas, depois seu nariz, tudo lentamente. -Cassius não era uma pessoa de palavras mais sim de ação.
-Cassius, se você não vai desistir cale a boca e comece a lutar. -o jovem tinha um olhar incrível, realmente o discípulo de Marin tinha o olhar de um cavaleiro de Athena.
Cassius se enfurece com as palavras de Thouma, e o ataca com toda força que possui nos braços, e o ruivo escapa com movimentos precisos e suaves, apenas para logo em seguida aplicar um chute em Cassius que faz o gigante cair pesadamente no chão.
Ainda enlouquecido de ódio ele investe em carga contra Thouma que desvia sem muito esforço e sem desperdício de energia. Cassius cai com a mão na cabeça após passar pelo irmão de Marin. Era possível ver embaixo do discípulo de Shina uma farta poça de sangue.
-Não disse que ia me retalhar Cassius?! -Thouma acaba de jogar a orelha de Cassius ainda pulsante no chão, fora um movimento muito rápido para um cavaleiro de bronze. Quase mesmo Shina não conseguirá acompanhar o movimento.
-Maldito bastardo!!! -Cassius tentava colocar a enorme mão que lhe quase cobria a cabeça por inteiro, para parar o sangramento.
-Desista, Cassius!!! -Gritava Shina enquanto via na mão do oponente de Cassius, uma fagulha de relâmpago.
-Cassius, você só tem força externa, você nunca vai sentir o que é ter um universo dentro de você e poder molda-lo.
-Ora seu desgraçado!!! -Cassius investia novamente contra Thouma.
-Nãooo!!! -Shina gritava para Cassius mas era tarde demais.
O ataque de Thouma era como uma lança feita do mais puro relâmpago que atravessava o peito de Cassius sem ao menos sair de sua mão. Fazendo Cassius ser eletrocutado, declarando assim sua vitória.
-Declaro Thouma, o novo cavaleiro de bronze da constelação de Pegasus. -dizia Saga vendo a luta, como a figura do Grande Mestre.
Thouma se curvava em sinal de respeito ao Grande Mestre, e pegava a armadura de Pegasus, e se retirara passando por sua irmã sem falar nada. A amazona de Águia se curva para o Grande Mestre e para a amazona de cobra e se retira, ao se virar se choca com Aioria, que estava com um machucado no rosto, com um sorriso que a fazia corar por debaixo da máscara. Sem falar nada ela se curva levemente ao cavaleiro de ouro e segue seu caminho, atrás de seu irmão.
**********
Um lugar infernal no meio do oceano pacifico, a ilha da rainha da morte. O lugar que era uma cela para os cavaleiros de Athena que não tinham a justiça e a honra no coração. Um cavaleiro era designado para ficar lá, e manter os cavaleiros negros na linha. O escolhido fora Guilty, um cavaleiro que abdicara de sua armadura para que ela própria não fosse maculada pela maldade no local; já que ele próprio começara a ter seu coração enegrecido. E o expulgarva liberando o mal que carregava em uma máscara shamantica.
Ele sabia que era maldade o que ele fazia, mas não havia outro jeito. Se Jango conseguisse de alguma maneira a armadura de Fênix, ele poderia ser um perigo ao santuário e a Athena. Seria um inimigo que nunca poderia ser morto. Ele ouvirá que essa armadura era de um espectro que se purificou, por isso que ela tinha ainda o livre acesso entre a vida e a morte.
-Vamos levante-se, assim você nunca vai conseguir me superar! Você têm que me derrotar, tem que querer me matar! -Guilty sempre teve uma voz poderosa, mas quando coloca a máscara a sua consciência maculada fazia que sua voz fosse um rugido de um animal vingativo e cheio de ódio; pelo menos essa parte de sua personalidade era funcional naquele momento. O verdadeiro Guilty não teria estomago para aquilo.
-Não quero ferir o senhor, o senhor foi como meu pai, me deu um lar. Tire essa máscara por favor mestre Guilty. -era uma voz suave e lamuriosa, meio aos rugidos de Guilty não passavam apenas de um sussurro.
-Esmeralda, eu te comprei, você é menos que uma coisa para mim, ao negar minhas ordens você é uma coisa que não funciona. Sabe que vou te matar? -O verdadeiro Guilty ouvia aquelas palavras, mas elas eram necessárias.
A amazona de curtos cabelos loiros e olhos de um verde que condiziam com seu nome sofria com aquilo a cada treinamento. Qual era a necessidade de pegar uma armadura que estava lá sem dono, muito antes dela nascer? E ela, não poderia nem se quer atacar aquele homem gentil e carinhoso; ele só era aquele monstro com a mascara. Ela mesmo cansava de chorar em silencio quando seu mestre se punia com auto-flagelação. Servir Athena era isso?
Guilty forçava a uma das mãos tirar a mascara que ele carregava, para a alegria de Esmeralda. Mostrando um rosto com feições duras e castigadas por todo tipo de intempérie e agressões que a Ilha da rainha da Morte podia oferecer; mas um rosto de um sorriso amável e olhos cativantes.
Num movimento que ela já conhecia, Guilty lhe abria os braços como um pai, e ela fora correndo até se jogar no físico pétreo de seu mestre. A visão era em todos os sentidos da bela e a fera. Guilty seria um homem bonito se não fossem inúmeras cicatrizes recém feitas por todo seu corpo, lábios e grande parte do rosto sempre com novas feridas ou mesmo as antigas que sempre voltavam a se abrir.
O dito “cavaleiro do diabo” pega uma das mãos de Esmeralda e a olhava bem, reparando em cada marca, em cada linha e em cada ferida, em cada diferença das várias unhas quebradas. Naquele momento, Esmeralda se sentia protegida, sem aquela máscara para assombra-la a Ilha se tornava verdadeiramente um lar para ela.
-Apenas com a dor de uma perda, as asas flamejantes apareceram. Um sacrifício puro é necessário. Um coração que seja capaz de suportar essa dor será o mesmo destinado a ser imortal. -Guilty recitava um leve tom, mesmo com sua voz poderosa, o que a pedra onde estava encravada a urna da armadura de Fênix.
A mão confortável de Guilty se torna como uma armadilha levando mão de Esmeralda em direção ao seu peito. O tempo de reação de Esmeralda foi muito curto, mas o que ela poderia fazer? Seu mestre era fisicamente muito mais forte que ela. A mão dela aliado a força do cavaleiro do diabo foram capazes de atravessar o peito de Guilty. Fazendo que Esmeralda sentisse o pulsar do coração do próprio mestre.
O cavaleiro-guardião da ilha da rainha da morte deixa seus sentidos se perderem. Ele sabe que talvez sofra a eternidade por causa daquele ato; mas se ela permanecer com o coração forte será a pessoa ideal para lhe substituir.
Esmeralda olha para sua mão num estado abalado, e caminha seu olhar até o corpo inerte de seu mestre, e finalmente percebe que aquilo não era um pesadelo. Ela se ajoelha e grita, e ao mesmo momento a caixa de pandora de fênix se abre. Trajando-a, quase num intuito de proteger sua nova amazona. A nova amazona de fênix grita até que seu grito se torna apenas uma expressão fácil de desespero.
Jango, o líder dos cavaleiros negros, junto com mais quatro asseclas olhavam a cena. E como num movimento de sombra eles desaparecem, como se nunca tivessem existido ali.
A nova amazona ficará ali parada durante muito tempo, até que decidiu fazer que seu mestre descanse em paz. Ela iria matar cada cavaleiro negro que encontrasse naquela maldita ilha, ou no mundo se fosse preciso.
**********
Ventos congelantes daquele local podiam matar a qualquer um que subestimasse aquele oceano congelado. Uma brancura infinita que era modela brutalmente por montanhas agressivas e chão da espessura de centímetros Num lugar onde nada nem ninguém era perdoado por falhar, duas pessoas se encontravam numa área desolada que até mesmo os nativos evitavam a todo custo.
Mestre Cristal, um cavaleiro conhecido pelo seu senso de justiça frio e inabalável, olha seu discípulo em plena a preparação para se tornar um cavaleiro de bronze. Isaak era um verdadeiro pródigo, um verdadeiro achado. Isaak era devotado a justiça e tinha um nível acima de um cavaleiro de bronze. Ele mesmo desenvolvera um golpe que chegava a superar o trovão aurora, mas ainda estava abaixo da lendária Execução Aurora.
-Então esse é o seu discípulo, não é cristal? -Uma terceira pessoa adentrava a região conhecida como “morte branca”, claro que o título de pessoa era infinitamente menor, para o que aqueles homens eram. Principalmente para aquele que acabara de entrar, Camus, o cavaleiro de ouro da casa de Aquário.
-Mestre Camus?! - Cristal prontamente deixa seus pensamentos levianos de lado para cumprimentar formalmente seu mestre, se curvando.
-Isso não se faz necessário Cristal. Você deixou de ser meu discípulo há anos. Somo agora companheiros à serviço de nossa deusa. -Camus colocava a mão no ombro do seu antigo aluno, numa expressão de saudosismo. - e devo pedir desculpas, afinal nem lhe comuniquei que viria; mas não podia deixar de prestigiar esse evento. Quantas vezes podemos ver um cavaleiro destruindo a parede de gelo eterno?
-Do ponto de vista que estamos vai ser minha primeira vez, e para vossa senhoria deve ser a segunda. -dizia Cristal num tom de amizade e subordinação ao cavaleiro de Aquário.
Camus ri a afirmação do cavaleiro de prata de coroa boreal. Era verdade, ambos ali já passaram por esse mesmo desafio. As armaduras árticas eram colocadas em diferentes níveis de congelamento.
Isaak estava alheio a tudo, apenas concentrado em duas existências: a dele e a do paredão onde se localizava a armadura de Cisne. Numa calma e serenidade que o aprendiz parecia fazer parte do cenário.
Camus e Cristal olhavam com a mesma passividade e concentração de Isaak. Até que os ventos do vale pararam. Como se eles mesmo quisessem presenciar essa cena. Até que o cosmo de Isaak se tornará a própria ventania do vale gélido, e com um golpe ele ataca o paredão, afundando todo o braço na área de impacto.
Camus dilatava as pupilas em tom de surpresa, Cristal já esperava por isso. O aprendiz de Cristal tinha potencial, o mesmo de Cristal ou superior ao dele. Quem sabe, se esse fosse o seu destino, ele não se tornaria o seu substituto para a armadura de Aquário.
Isaak olhava a parede cair aos seus pés e seu premio ali o esperando, a sagrada armadura de Cisne, que possuía uma caixa de pandora tão branca quanto aquele lugar inóspito. Era como ele próprio imaginava a cena desde o começo de seu treinamento, era como um acontecimento já previsto, mas que não perdia sua grandiosidade.
-Como um Kraken... -Cristal soltava a frase em pleno o ar, e Camus se vira para seu antigo aluno.
-Um monstro que afundava barcos piratas e protegia outras embarcações... -completava Camus. - Com esse nível de cosmo e se ele possuir metade da justiça que você tem em seu coração, definitivamente ele é a reencarnação de Kraken à serviço de Athena.
-Vim aqui para outra coisa também. -Durante o silêncio pelo orgulho de Isaak ser o novo cavaleiro de Cisne, Camus quebra esse silêncio. - Tenho ordens do Santuário...
**********
-Okko, para conseguir a armadura de Dragão você tem que conseguir o poder de fazer as cachoeiras de Rozan correr ao contrário. -dizia um velho monge de pequena estatura e grandes olhos.
-Desculpe mestre, mas acho que você enlouqueceu depois de tanto tempo vivendo. -dizia o jovem moreno de cabelos rebeldes, com o dorso nu a frente da cachoeira de Rozan. -Realmente e definitivamente é impossível.
-Esta chamando nosso mestre de mentiroso, Okko. -Uma jovem de feições e gestos delicados estava na entrada principal da cachoeira, de cabelos negros intensos preso a uma única e firme trança.
-Shunrei, por mais que eu adore ver seu rostinho revoltado fique fora disso. -Okko sempre flertava com Shunrei, mas ela parecia estar esperando alguém em especial.
-Okko, sua fraqueza esta em sua prepotência e sua descrença. Tanto nas outras pessoas quanto em si mesmo. -O mestre ancião era realmente assim como as cachoeiras de Rozan, só que ao invés de água ele jorrava sabedoria, na mesma proporção.
-E a sua é a senilidade, velho. - Okko virava a cara, em sinal de frustração.
Por um momento, o cosmo do ex-cavaleiro de ouro permeia todo lugar. Com apenas um brilho áureo no olhar, o grande mestre ancião. E por um longo estante a cachoeira de Rozan parou, para no estante seguinte ela própria começar a fluir ao contrário.
Nem Okko e nem Shunrei poderiam acreditar naquilo, e ambos viram no fundo da cascata a armadura de dragão montada, como um guardião adormecido. Okko entenderá que somente aquele que acordasse a armadura poderia ser seu cavaleiro.
Ao mesmo tempo que o olhar do cavaleiro de ouro deixava de brilhar, as cachoeiras de Rozan seguiam seu curso normal. O qual as leis da física lhe outorgaram durante a criação do mundo em que conhecemos.
-E então, Okko? Vai deixar um velho senil conseguir ser além um cavaleiro de ouro, um cavaleiro de bronze também?
Era a motivação de Okko, ele era do tipo de pessoa que não suportava ser contrariado ou desafiado. Por mais óbvio que você, aquilo era duvidar que ele era capaz de algo. E Dohko sabia disso, tanto que Okko o fazia lembrar quando tinha a mesma idade que ele. Um jovem impulsivo com uma tempestade. Ele era seu herdeiro, isso era um fato, mas Okko ainda tinha que encontrar paz para seu espirito, senão não poderia alcançar o seu potencial por inteiro.
Okko nos primeiros três dias golpeava insesantemente a cachoeira que poderiam facilmente cortar arvores e destruir pedras, mas não podia fazer a cachoeira se mover contra a sua vontade. Era frustante para o aprendiz, mas tanto Shunrei quanto Dohko se surpreendiam com a determinação dele.
No quinto dia, Okko começava a evoluir seu cosmo de maneira absurda. Ele já conseguia parar a cachoeira, mas nada além disso. E ainda permanecia ainda em sua primeira tentativa, não comerá todo esse tempo, e a pouca água que ingeria era da própria cachoeira que em seus curtos momentos de desmaio ele aproveitava. Era a mesma garra desde do primeiro dia em que seu mestre o desafiará.
E no sétimo dia ele conseguirá, com seus punhos rasgados e corpo enfraquecido, ele não conseguia fazer a cachoeira ceder a sua vontade por mera força, mas sim pela sua determinação e vontade indomável. O cosmo de Okko era a forma de um dragão, e fazia a cachoeira tomar essa mesma forma.
Okko pode ver dessa vez, o brilho do oricalco quase esmeralda que ele vira a uma semana atrás. E o cosmo da armadura respondia ao seu chamado o cobrindo como proteção. Agora Okko e a armadura de dragão eram um único ser. E em meio a dragões de água formados pela cachoeira emergia um novo cavaleiro: Okko de Dragão.
-Tudo que você fizer, velho. Eu faço melhor! -Okko caia nos braços da inconsciência mentalmente e dos de Shunrei fisicamente.
-Shunrei, cuide de Okko. O destino que ele trilhará, será difícil a partir de agora. -dizia Dohko como se pudesse ver claramente o que aconteceria com seu discípulo
**********
-O que você acha meu irmão? O plano é perfeito, agora temos um espião no Santuário. - uma batalha era travada entre os dois seres em meio de uma tabuleiro de xadrez, de estratégia e inteligência. Ambos os seres ali eram idênticos em aparência, exceto em seus olhos, seus cabelos e o ar que os rodeava. O ser de cabelos e olhos prateados tinha um ar de frieza e poder; já o de cabelos e olhos dourados, parecia ter um ar de obviedade e indiferença.
-Tanathos, temos que esperar que as peças estejam em seus lugares, temos que esperar que todos os jogadores façam suas jogadas. Só assim para responder com a força necessária. -Hypnos fazia a sua jogada enquanto conversava com seu irmão.
-Realmente Hypnos, você as vezes me dá nos nervos. Tudo já está certo, o santuário está em crise, e provavelmente haverá uma guerra interna. A sua sugestão hipnótica para o cavaleiro dúbio de aprisionar o irmão onde a arma de Poseidon esta lacrada, promoverá uma precoce guerra santa, enfraquecendo ainda mais o Santuário, mas os cavaleiros de Athena vão conseguir pois possivelmente o avatar de Poseidon será morto e enquanto o deus dos mares dorme. -Tanathos olhava a jogada tola do irmão. - E ainda teremos um servo fiel de Hades entre os cavaleiros, além do pacto que fizemos com o antigo grande mestre, que tratá de convencer aos cavaleiros que morrerem a nos servir. Não vejo o que nos preocupar.
Tanathos faz seu movimento e tira do jogo o cavalo de Hypnos, e apesar de perder uma preciosa peça Hypnos mantêm a mesma expressão indiferente.
-Pensamos assim e lembra que fomos aprisionados pelos lemurianos Sage e Hakurei? Não sei o que você tem na cabeça em confiar no lemuriano chamado Shion, por isso fiz você jogar aquela maldição das doze horas. Realmente Tanathos, você acredita que tudo vai ocorrer a seu bel-prazer só porque é a sua vontade. -Hypnos fazia outra jogada, com um certo ar de levianidade. -E nem podemos considerar um peão, já que aquilo nos libertou “sem querer”. Pretendo usar mais aquela peça como sacrifício, nada mais.
Tanathos novamente fazia uma que abatia o peão de Hypnos, com sua rainha. Hypnos tinha metade no número de peças de Tanathos, e com o sorriso feroz Tanathos já se auto proclamava o vencedor da partida. Hypnos apenas mantia o seu rosto indecifrável.
- Apenas depois do sacrifício sabemos se a peça valeu apena ser sacrificada. -Hypnos mova a torre em direção do rei de Tanathos. -Xeque-Mate.
-Como assim? -Tanathos não acredita quando vê que Hypnos estava manipulando seu jogo, sacrificando peças que lhe estavam forçando para encurralar o seu rei com uma uma Dama, uma torre e um bispo.
-Como eu te disse, você não pode contar com a vitória até o final. -Hypnos se recostava em sua cadeira com a mesma expressão. -E dessa vez não nos envolveremos diretamente, vamos assistir tudo dos Elyssius. Pois não podemos arriscar o corpo de Hades, e muito menos sabemos onde esta Athena e lorde Hades.
Já na étiopia, uma peça estava sendo posta em prova. Na mesma encosta em que a princesa Andrômeda fora posta para servir de oferenda para Poseidon, esta uma jovem de longos cabelos negros e de uma pele alva acorrentada, que estava sendo castigadas pelas ondas e via a maré já em sua cintura; mas ela estava ali para provar que podia se sacrificar por aquele nobre ideal.
Acima do rochedo, Albior de cefeus olhava junto com seus outros discípulos, que estavam desesperado e incrédulos pelo teste para a armadura de Andrômeda. O cavaleiro de prata apenas observava pandora que se mantia fria e compenetrada.
-Mestre, isso é absurdo, coloca-la presa contra as forças da natureza. Admito que ela é a melhor de nós, mas nenhum de nós esta pronto para isso. -A melhor e única amiga da amazona acorrentada, June, estava preocupada com sua amiga.
-É mestre, impor isso é loucura! -Gritava Spika, que possuía um amor não correspondido pela acorrentada.
-Eu não obriguei a nada, muito pelo contrario. -Albior cruzava os braços e mantia a atenção em sua discípula. -Pandora que quis fazer isso por livre e espontânea vontade, para falar a verdade, eu nem havia comentado com vocês que esse era o teste de aceitação para a armadura, ela simplesmente quis ver até onde podia aguentar.
O que era verdade, a noite anterior Pandora após o treinamento havia lhe pedido para fazer isso, sem ao menos saber que esse era o teste. Albior perguntara o motivo.
-“Para ver até onde a minha sorte me protege da morte”. -Repetia Albior a citação que Pandora lhe falou como um sussurro.
A maré acaba de cobrir Pandora, fazendo que ela desaparecer da vista dos acima do rochedo. A aprendiz de Albior, segurava a sua respiração o máximo que podia, e elevava seu cosmo até onde podia. Ela não aguentava mais, fora uma coisa idiota, ela sabia que Hypnos e Tanathos não iriam lhe ajudar. Ela era uma peça descartável para eles. Apenas uma marionete de sua vontade.
A água já entrava por dentro da sua máscara, ela pensara que foi muito ingênua para acreditar naquilo, começava ela a enfraquecer seu cosmo. Albior e os outros discípulos começavam a se desesperar. Leda segurava Spika para que ele não cometesse uma loucura, pois cair naquele penhasco sem ver seus perigos era como pular cego em uma cama de pregos. June olhava Albior que permanecia olhando de braços cruzados. Por mais que ele tivesse hostilidade a Pandora, que tipo de cavaleiro de Athena deixaria o próprio discípulo morrer sem fazer nada?
June já estava pronta para salvar a amiga diante da inercia de seu mestre. Até que algo debaixo da água brilhou...
O medalhão que Pandora recebera dos irmãos gêmeos começava a brilhar, primeiro num tom purpura maquiavélico para depois ser tingindo pela cosmoenergia das correntes. A caixa da armadura de Andrômeda era atingida pelo cosmo purpura e a tingia, e se abria. Revelando a armadura de Andrômeda sendo tingida pela influência dos deuses-gêmeos.
E armadura, que estava maculada pela vontade divina deles começa a vestir no corpo de Pandora. E a própria maré começava a recuar, para mostrar ao mundo a nova amazona de Andrômeda. Pandora voltava para acima do rochedo, para junto de seu mestre e seus companheiros.
Albior olha a discípula trajada com a armadura purpura de Andrômeda, e um pensamento de mal-pressagio passa por sua cabeça, mas ele não seria capaz de duvidar de um outro servo de Athena, principalmente com um teste desses.
**********
Já se passaram 18 anos desde o casal Harusuki, durante uma excursão à Grécia. E ganharam mais do que memórias e fotografias, mas também uma filha. A qual batizaram de Hana, a menina que lhes fora entregue, pelo homem que deveria ser o verdadeiro pai dela. Eles já faleceram há três anos, deixando para Hana a pequena floricultura da família Harusuki.
Agora ela era uma mulher amadurecida, com seus cabelos lilases longos, e de sempre vestido branco. Olhos verdes e expressivos, era como um verdadeiro quadro renascentista em meio a modernidade que seu lar representava.
Ela adorava a zona portuária de Osaka, o clima, o vento, mas sempre pareceu que ela não pertencia aquele lugar. Sempre sentava perto das docas em suas horas livres ou quando precisava estudar, mas era na floricultura que ela se senta bem. Não pelo lugar em si que era lindo, mas sim por uma antiguidade que seus pais guardaram. Uma caixa dourada com um pequeno centauro arqueiro.
Tinha curtas lembranças de dormir ao lado dela quando era mais nova, se sentia acolhida e protegida, mas também sentia que aquilo não era uma herança de família, mas que pertencia a outra pessoa que havia de busca-la.
Ela estava ali pois a muito tempo não via um por do sol dali, era lindo o sol batendo contra o mar, numa explosão de cores. Tirando os próprios trabalhadores do porto, Hana acreditava que só ela parava ai, mas faltava ainda um pouco para o sol tocar a água. Enquanto isso, ela olhava em sua volta o que acontecia. Todos muito apressados , pareciam mais vultos do que pessoas.
Menos uma pessoa, um homem de cabelos azulados e cacheados, de um olhar firme e direto. Bonito, mas nunca fez o tipo dela. Ele estava com um mapa, meio perdido, tentava parar as pessoas para pedir informação, mas ele falava grego. Parecia que de toda Osaka, somente ela poderia o entender. Ele carregava uma mochila que era era muito grande e perfeitamente quadrada. Assim como a urna dourada que era uma lembrança de sua família. Hana decidirá se aproximar do homem a sua frente.
-Será que ninguém aqui fala grego. -dizia o homem já desistindo de tentar se comunicar e sentava em sua mochila. -Realmente eu deveria ter aprendido a falar inglês fluente, tudo que eu sei é o “I don't speak english!”.
-Então acho que você deveria começar a aprender apartir de agora. -dizia Hana ao homem cabisbaixo.
-Você fala grego! Athena te colocou em meu caminho. -A alegria do homem era sincera. Milo já estava frustrado. -Por acaso você não é do Santuário é?!
-Não, sou meramente a garota das flores. -dizia Hana meio confusa, com aquele homem, mas sentia que não precisava teme-lo. Ela sempre acreditava em sua intuição. -Você precisa de ajuda?
-Você tem certeza que você não é um anjo de Athena? -Geralmente essa cantada funcionava com as mulheres do Santuário, acompanhado pelo seu eterno sorriso. Hana apenas ria de maneira divertida, mas Milo não tinha tempo para isso. -É que eu to perdido, estava aqui fazendo um... um... serviço! Isso um serviço! Viagem a negócios sabe?! E me perdi?
No momento era a melhor desculpa que Milo podia arranjar, assim pego de surpresa. Ele acabará de executar um mostro marinho que estava por ali.
-Um homem de negócios que não sabe falar inglês? Podia ter mentido melhor! -A jovem sabia que ele podia ser tudo, menos o que ele afirmava ser. -Mas não se preocupe, só quero ajuda-lo!
-Ainda bem que existem ainda bons samaritanos nessa terra. -Milo pegava a mão da jovem que só ria dos exageros do escorpiano. -É que eu tenho um vôo daqui a duas horas, pra minha terra, a Grécia, é um lugar lindo! E não sei onde fica o aeroporto.
-O aeroporto fica do outro lado da cidade. Como você chegou aqui no porto?
-Peguei um táxi, e tentei falar para aquele motorista que eu queria ir pro aeroporto. Escrevi, fiz gestos, e até barulho; mas acho que ele confundiu meu avião com um barco. E aqui estou eu... perdido ao relento. Até que meu anjo apareceu para me guiar.
-Façamos o seguinte, eu te coloco no táxi e digo pro motorista ir para o aeroporto. -Hana não para de rir, notava que ele tendia bem ao exagero. -E assim, você chega ao aeroporto, que tal?
-Se minha devoção não fosse para com Athena, juro que você seria minha nova deusa! -Milo estava realmente agradecido. -O que eu posso fazer por você?
-Pode fazer duas coisinhas. A primeira é largar a minha mão, é que eu to ficando com câimbra. -Havia um sorriso meigo com um olhar doce para com o homem, mas não de malicia, mas como uma irmã.
-D-desculpe. -Milo estava sem jeito pela primeira vez com uma mulher, havia algo nela que o deixava em paz e confuso. -Qual é o segunda coisa?
-Me responder o que você carrega nessa mochila quadrada.
Milo arregalava os olhos, como contar a uma jovem que ele era um cavaleiro do zodíaco? Ele amaldiçoava sua honra, pois agora ele não poderia mentir para ela, mas o que uma jovem daquela poderia fazer com essa informação? O máximo, talvez fosse escrever um livro com aventuras fantásticas e irreais para os não-cavaleiros. Pelo menos que alguém ganhasse alguma coisa com seu trabalho!
-Esta bem! -Milo abria o zíper da mochila revelando a enorme caixa dourada. -Eu sou um protetor da humanidade que usa uma armadura de ouro e pó de estrelas. Essa armadura fica dentro dessa urna. E nossa deusa patrona é a Athena, a deusa da guerra e da sabedoria. Sou treinado desde a minha infância para me tornar um cavaleiro. Fim.
Milo, esperando um tapa esconde o rosto na mesma hora, mas Hana apenas o olhava com curiosidade.
-Não vai me bater? Me xingar?
-Acredito mais nisso do que você ser um homem de negócios. -dizia Hana com o mesmo sorriso. -E existem mais dessas?
-S-sim, existem mais onze... -Milo estava incrédulo, com a reação da jovem. -cada uma com uma representação de um signo do zodíaco, sabe aquelas coisas que tem no jornal! A minha é o escorpião.
-Deu pra perceber. Adoro mitologia ocidental, acho que só aprendi a falar grego, italiano e latim só pra isso. -dizia Hana.
-Como você deduziu, que haviam mais dessas urnas por ai?
-Ah, tem uma antiguidade de família. Uma dessas em casa, é uma com uma alusão a um centauro arqueiro, sagitário creio eu! -Milo tem outro choque, a armadura do traidor Aiolos estava no japão? Como? -Mas acho que não podemos ficar mais conversando, senão você vai perder seu avião.
Ela tinha razão, Milo tinha que prestar contas ao santuário, e ao Grande Mestre Ares. Hana fazia sinal para um táxi e abria a porta para o homem, e dava instruções ao motorista.
-Mil perdões senhorita! Nem me apresentei, sou Milo!
-Milo não tem sobrenome é?
-Milo Antares! -Foi a melhor coisa que ele conseguira inventar
-Prazer sou Harusuki Hana, contração de “Hana wa haru ga suki desu”. -A cara de Milo fora cômica ao tentar entender, o que Hana dizia, e novamente ela ri. -Seria algo como “flores gostam de primavera”.
-Atah. -Milo estava chocado com que Athena lhe havia colocado em seu caminho, uma jovem cheia de mistérios. O táxi derá a partida, e Milo gritava pela janela. -Nos veremos de novo, Hana!
Hana só acenava, e acreditará nas palavras dele de reencontro. Não sabia o porque, e voltará para assistir seu tão querido por do sol.
**********
Passou-se exato um dia quando Milo estava no salão do grande Mestre relatando que havia abatido o tal monstro. Um filhote de serpente marinha, que causa problemas na enseada no Japão.
-Muito bem, Milo de Escorpião. Volte a sua casa até ser convocado novamente. -dizia o Grande Mestre.
-Mas uma coisa, Vossa Santidade. Encontrei uma jovem que dizia que tinha em posse a armadura de ouro de Sagitário. Perdida a dezoito anos atrás, quando só encontramos o cadáver de Aiolos. Dizia Milo sem deixar de se curvar.
-Deve ser um boato, Milo. Agora retire-se!
-Sim, Vossa Santidade!
Milo saia do Salão do Grande Mestre em direção de sua casa zodiacal. Deixando o Grande Mestre sozinho. Apenas quando não se ouvia mais os passos de Milo, ele pode sair da postura autoritária e permitiasse respirar profundo.
O grande Mestre Ares, que era na verdade Saga, o cavaleiro de ouro desaparecido da casa de gêmeos, não acreditava que a armadura de sagitário estava no japão. Possivelmente ele poderia acabar com Milo, mas não poderia mata-lo se ele tive algum tipo de ajuda de qualquer outro cavaleiro Mas isso era um mal-presságio para o cavaleiro, se a armadura estava a salvo, então Athena possivelmente também estava viva; pensava ele.
Como se já não bastasse, ele mesmo achar que havia uma conspiração contra ele dentro do Santuário. Podia ser paranóia sua, mas o modo que ele adquiriu o título de Grande Mestre lhe renderá.
-Cada vez mais o cerco se fecha contra você, Ares. -Uma voz atravessava o salão. -A justiça sempre prevalece. E a verdadeira justiça é Athena.
-Você me criou, mas a criatura sempre supera o criador. Você deveria estar feliz, senão fosse por mim você ainda seria um capacho como os outros. Agora você é o Grande Mestre, e logo se tornará Deus.
-Não, o cosmo de Aiolos ainda esta protegendo Athena, e logo todos perceberam sua farsa. -O Grande Mestre se virava para o espelho pendurado e encontrava lá seu maior rival. Sua real consciência.
-Cale a boca!!! - Ares lançará uma carga de cosmoenergia contra o espelho o pulverizando. Ares odiava aquilo, tinha que se livrar de Athena, quem sabe não era Athena que mantia a consciência original ainda rebelde, lhe dando esperança. Era seu dever aniquila-la. Ares se desloca para o quarto de Athena, a passos pesados e mentalmente abalado.
Ao se passar poucos momentos uma forma humana sai das sobras do salão do Grande Mestre, era a amazona de prata de Águia, que participava secretamente do golpe, que iria revelar quem era realmente o Grande Mestre, senão fosse a crise de personalidade ela teria sido descoberta, mas agora ela tinha certa que Athena não estava no santuário.
Ela tinha que comunicar aos outros, mas primeiro tinha que conseguir alguém poderoso para proteger a reencarnação de Athena pessoalmente, mas que pudesse sumir a vista de Santuário. Ela conhecia quem era perfeito para o trabalho, seu irmão Thouma.
E furtivamente ela desaparecia dentro das sombras do salão...
Voltando a reler Alma Nova, Dad D.
ResponderExcluirMuuuuuuuuuito bom \o/
é de fato incrível como você conseguiu substituir tão bem os cavaleiros originais e adaptar tão bem a história ^^
Pode ter certeza que voltarei a acompanhar tudo \o/
(E mesmo já tendo lido isso, a Pandora ser a amazona de Andrômeda me surpreendeu DE NOVO XD)
Obrigado mesmo, fiota =)
ResponderExcluirNa verdade, creio que o único difícil de saber quem seria dos cavaleiros de bronze seria mesmo a Pandora, mas ela é oooooutra história.
Fico imensamente feliz mesmo com sua chegada =)