-Você sacrificaria uma peça que foi tão longe assim, meu caro irmão? -indagava Hypnos, o Deus do Sono, observando a cena numa nuvem que era tão nítida como a realidade. - Afinal ela já chegou dentro do Santuário, e só esta lutando para manter as aparências.
-E o que pretende fazer meu, caro irmão? -Tanathos desligava-se por um momento da festa das ninfas para saber mais do plano intricado do irmão.
-Simples. Você verá! -dizia Hypnos manipulando palavras em grego como magia apenas com um dedo. -Você verá!
******
-Que decepção, eu esperando que minha batalha fosse mais divertida. -Andrômeda parecia feliz e decepcionado ao mesmo tempo. Não esperava que a original fosse tão fraca assim, mas aquilo não importava muito, ele seria um dos que lutaria com Fênix, e finalmente seria um cavaleiro de bronze.
-Decepção? Que tal eu lhe dar desespero ao invés disso? -Pandora se levantava com um cosmo que não pertencia a ela, o cavaleiro negro começa a se apavorar, pois nem mesmo o cosmo de Jango era tão apavorador. A máscara da amazona que não tinha marca alguma tinha agora a famosa estrela de Davi desenhada em sua face.
-M-mas como? Você estava morta! -Andrômeda Negro não sabia o que estava acontecendo, ela estava morta! Seu cosmo havia se esvaído, ela estava envenenada graças à corrente negra.
-Morta é uma definição muito abrangente e definitiva, mas acho que esse conceito vai servir bem em você. -Pandora não tinha nada mais da amazona que não controlava as suas correntes, mas sim dona delas forçando-as a se movimentar a seu bel-prazer.
Cavaleiro negro atacava mais uma vez com seu golpe, as correntes negras, as mesmas que viravam víboras para envenenar seu oponente, mas com um simples movimentos de mão, as cobras param e se curvam como se admitissem a amazona de bronze como novo mestre. Como se fossem hipnotizadas, não respondiam mais ao cosmo de Andrômeda Negro.
-I-impossível!!! Como você consegue controlar as minhas correntes. -Andrômeda Negro em desespero.
-Eu disse que ia lhe dar desespero! Ataquem víboras negras esse herege! -Num simples movimento de mão, as serpentes se voltam contra seu criador. E o atacam com tudo, tentando inocular seu veneno, devorar sua carne, quebrar seus ossos, aniquilar sua existência. -Não há mais misericórdia em meu coração cara cópia sem aptidão. Só há o desejo de transformá-lo em cadáver para alimentar os vermes dessa terra.
-Não! Piedade! Não me mate! -Implorava por misericórdia, naquele cosmo não parecia haver esse sentimento, naquele cosmo que a amazona de bronze exalava não havia qualquer sentimento humano, parecia uma coisa distante, fria, que não respeitava nada a não ser sua existência.
-No inferno nós conversaremos! -As serpentes o cobriram totalmente, dos pés a cabeça, e atacaram mais uma vez, torceram, morderam e envenenaram até onde podiam, até que tornaram-se correntes de novo. E o cadáver inerte de Andrômeda Negro cai no chão.
Pandora/Hypnos olha aquele mundo e sente o cosmo de Athena próximo. Ele poderia a matar, mas se o fizesse, não poderia usá-la para matar na lutar contra Poseidon, os espectros teriam que lutar contra cavaleiros e marinas sobre a mesma bandeira. Que a sacerdotisa continuasse seu trabalho. E deixava de exercer sua influência no corpo dela, deixando seu corpo e sua alma sem consciência ali, logo ela iria se levantar.
*****
Okko continuava a correr, sentia que algumas batalhas já haviam começado, mas com a falta de Pegasus, tinham um cavaleiro negro a mais para derrotar. Ao acabar de atravessar uma das cavernas para chegar numa encosta menos íngreme para se lutar, e seguia também o cosmo de um dos cavaleiros negros.
Até que encontrara a saída da caverna e a paciência de seu inimigo. Uma armadura idêntica a sua em cada detalhe, menos em sua coloração que era negra. E a aparência era totalmente diferente da sua. Tinha feições mais suaves, não de um combatente, mas sim como as de um artista marcial. Mas os olhos dele que mais lhe chamavam a atenção, seu globo ocular era de um azul muito escuro e profundo, facilmente confundido com negro se não fosse pela própria íris negra. Ele parecia à personificação do que era ser um “Cavaleiro Negro”.
-Ora se não é o Grande cavaleiro de bronze de Dragão. Treinado nos sete picos de Rozan. Realmente, o nosso encontro é feito! -dizia Dragão Negro, como se sempre esperasse o cavaleiro de Dragão ali.
-Ao que parece você esperava a mais tempo do que a entrada dessa montanha. Já que fui ordenado cavaleiro esses dias praticamente. -dizia Okko com o seu sorriso feroz no rosto.
-Sim, todo cavaleiro negro espera encontrar-se com seu original, pois só assim podemos ser cavaleiros de bronze a serviço de Athena. Esperamos esse momento toda nossa vida, morremos esperando, e agora vai ser o momento de nós dois passar por nossa provação. -Após dizer isso, o cavaleiro negro se colocava em posição de combate.
O discípulo de Dohko sentia em seu rival um sentimento de serenidade e destino impressionantes. Parecia com o que ele sentia quando ganhou a armadura de Dragão, um sentimento de paz de espírito e equilíbrio, mas que o de seu oponente estava mais acostumado aquilo. E Okko também se colocava em posição de ataque.
O cosmo de ambos parecia equivalente, se os outros cavaleiros negros tivessem o mesmo nível de cosmo, os outros estariam com sérios problemas. Ele teria que vencer o Dragão Negro e todos os outros que aparecessem em sua frente. Ele prometeu que iria defender Athena para seu mestre, e não ia recuar. Era seu orgulho..
O primeiro golpe vinha de Dragão Negro, um soco direto que Okko facilmente defendia com o escudo e ia atacando com o punho direito até que teve que parar o ataque para segurar o chute de seu oponente. Era difícil prever seus movimentos, não tinha como interpretá-los, ele parecia impassível até o golpe ser transferido, se atacasse estaria com a guarda aberta. E ele odiava aquilo, aquela vulnerabilidade, mas não podia dar-se ao luxo de sair gravemente ferido sabendo que no final teria que lutar contra Fênix.
Com um soco no punho, Okko fez que Dragão Negro se afastasse. O próprio oponente entendera a manobra e iria respeitar, até porque estava realizando seu sonho de lutar contra o cavaleiro de bronze.
-Você é bom! -Okko passava a mão no rosto, por causa de um dos golpes de raspão que lhe acertará, mas nada grave para seu corpo, apenas em seu orgulho de guerreiro.
-E você está me decepcionando, Dragão. -dizia Dragão Negro. -Você só se defendeu, pensei que haveria uma batalha épica entre nós dois. Vejo que necessitarei apenas de um dedo pra te vencer. -Dragão apontava o dedo que iria usar.
-Acha mesmo que vai me derrotar com um dedo, não seja estúpido! -Okko por mais que tivesse mudado depois de receber a armadura de Dragão, ainda não suportava provocação. Ia em direção de Dragão Negro sendo Okko apenas! Queria atravessar seu punho pelo corpo dele.
Dragão Negro abaixava o dedo, como se fosse um momento de desistência! Okko por um momento pensa em desistir, mas não podia dar-se aquele luxo, tinha mais oponentes mais a frente. Tinha que vencê-lo.
Numa súbita mudança de cosmo, o cavaleiro negro volta a apontar aquele dedo, mas nele veio destruição numa rajada circular de vento que atinge Okko, jogando-o para a parede da montanha, mas sem antes destruir inúmeras formações rochosas em seu caminho. O cavaleiro de bronze caia de joelhos, fora pego em um chamariz idiota e por um golpe poderoso, rápido e limpo.
-Prepare-se então! -Numa súbita explosão de cosmo, algumas pedras começam a tremer. Os cabelos de Okko começavam a subir a medida que seu cosmo aumentava. -Vai se arrepender por provocar a CÓLERA DO DRAGÃO!!!
O golpe ia em direção ao seu oponente, o formato de um dragão fazia o caminho de destruição, mas Dragão Negro não se movi, muito pelo contrário, parecia que ele queria resistir ao golpe. Colocava o escudo de sua armadura em posição de defesa enquanto resistia ao golpe. Até que desviava o golpe e corria em direção ao cavaleiro, Okko não acreditava nisso. Odiava aquele golpe, deixava-o desprotegido logo ali, quando seu coração estava vulnerável devido a pressão que a Cólera do Dragão exercia sobre seu corpo.
Em um piscar de olhos, Dragão Negro estava face-a-face com ele. Apontando aquele maldito dedo para o seu coração, com um sorriso maligno de vitória no rosto. Okko quis fazer alguma coisa, mas não houve tempo. Um golpe direto em seu ponto fraco, chegando a fazê-lo perder a consciência imediatamente, sendo acordado pelo impacto no chão.
-Levante-se! Não treinei tanto para lutar contra um desistente como você! -O cavaleiro negro caminhava em direção do cavaleiro caído, Okko tentava levantar, mas sentia uma dor aguda no peito. Se estivesse sem armadura estaria morto, um impacto localizado daquele tipo era monstruoso.
-Ora, você treinou a vida toda para ser o cavaleiro de Dragão e vai cair assim sem uma luta? -Dragão Negro levantava Okko, o cavaleiro de Athena, pelo colarinho da camisa, até que algo encaixou na mente dele. Não achava que ele seria um cavaleiro de Dragão, principalmente pela tatuagem do tigre que aparecia em suas costas; mas ele não admitia ser um perdedor. Se não pudesse vencer como um Dragão, lutaria como um tigre que era.
Um soco voou direto no rosto do cavaleiro da rainha da morte, que quase o fizera perder alguns dentes se não fosse a própria aura mística das armaduras. Dragão Negro reparou que agora seu oponente mudava, não era aquele misto de energias que se formava completando uma a outra e divergindo em algum ponto, mas agora era um misto de energias selvagens, indomáveis.
-Você vai se arrepender por ter me feito fazer isso! -Os ventos à volta de Okko se tornavam mais furiosos e indomáveis assim como ele mesmo. -Vou lhe contar uma coisa! Eu realmente não esperava me tornar o cavaleiro de Dragão, mas jurei ao meu mestre que iria defender Athena. Então, sempre treinei para lutar sem armadura, e tenho um golpe meu que eu pensava que não seria necessário.
A própria armadura de dragão saia do corpo de Okko, prevendo a vontade de seu cavaleiro. Okko só estava com o dorso nu e em posição de ataque que fazia lembrar mais um tigre. Em suas costas começava a aparecer um tigre completo, com a pata esquerda indicando o coração de Okko.
Dragão Negro se preparava novamente elevando seu cosmo para mais um golpe, mas não chegava agora a se comparar ao cosmo de Okko. Era o desafio de sua vida.
Okko partia em direção do cavaleiro negro, o qual fazia o mesmo para lhe atacar. Ambos espalhavam cosmo por onde passavam no formato que seus golpes representavam.
-GRANDE FURACÃO DO TIGRE!!!
Como um furacão o golpe vai em direção, o Dragão Negro utiliza sua técnica que apenas por pouco tempo se mantém, cedendo totalmente a técnica de Okko. Dragão Negro tenta se defender com seu escudo negro, mas quando começa a fazer o movimento vira apenas aquele tigre humano, atravessando o braço nu em seu peito, como uma verdadeira garra atravessando seu coração.
E os ventos não cessavam, ainda atacavam rasgando a armadura negra e a pele de seu portador. O ataque do guerreiro de Rozan era devastador, até mesmo para ele, já que o mesmo não contava com a proteção da armadura naquele momento. O golpe também o afetava, mas se fosse para ele não perder seu amado orgulho, ele sacrificaria sua vida sem hesitar.
Okko força o braço para fora do corpo de seu adversário, mas ventos do golpe ainda conseguem jogar Dragão Negro para longe, num tremendo impacto que ainda o faz ficar soterrado sobre dezenas de pedras.
O tigre de Rozan caia ajoelhado, exausto, pois aquele golpe era demais para ele mesmo. Via seu punho direito praticamente destruído por trespassar o peitoral de Dragão Negro. Mas ainda se sentia bem, agradecia pelas armaduras negras não fossem tão duras quanto as armaduras de bronze, senão, seu braço de ataque estaria quebrado.
Via a armadura e sentia um sentimento de orgulho, como se ela o parabenizar-se, por não depender dela. Surgia um sorriso no rosto de Okko, para logo depois vir o olhar de surpresa.
Dragão Negro se levantava mais uma vez dos escombros, se colocando em posição de ataque. Para Okko aquilo era impossível! Aquele era o seu golpe mais poderoso, e o mais arriscado, não tinha mais energia para lançar um segundo furacão. Dragão Negro por mais que quisesse aparentar que está bem, não estava. Tinha no mínimo três costelas quebradas, e seu sangue escorria sobre o ferimento do peito e dos vários cortes que receberá.
Okko também se levantava, sabia que não podia contar com sua técnica, e muito menos contar com a armadura de Dragão, que não passaria nada a mais que uma algema pesada. Tinha que confiar mais uma vez no golpe que mais odiava, a Cólera do Dragão. Elevava mais uma vez seu cosmo para um golpe que possivelmente o mataria, mas ao que parecia, nenhum dos dois iria ao inferno sozinho.
Ambos elevavam seu cosmo ao máximo que podia. O cavaleiro da Ilha da Rainha da Morte avança mais lento que a ultima vez, mas ainda veloz. Okko já sabia onde ele ia atacar e ficou no mesmo lugar, e preparava apenas o golpe para derrubá-lo definitivamente.
Houve o encontro e tudo em volta explodiu em um enorme clarão...
*****
Thouma corria, acordava de seu estado vegetativo recentemente e só sentia os cosmos de clarões enormes de cosmos se chocando, alguns muitos estranhos, o que parecia ser o de Pandora uma hora definhava a outra ressurgia monstruoso. O de Dragão tinha parecido explodir agora contra seu adversário. Parecia apenas que o cavaleiro de Cisne estava inteiro.
-Logo ele. -Pegasus sentia um pouco de rivalidade com o guerreiro do gelo, afinal não tiveram o desfecho de sua luta, mas primeiro iria se vingar de Fênix por deixá-lo daquele estado. Estava com a mente confusa e perceberá que perdia momentaneamente seu senso de equilíbrio, por causa daquele ataque mental. E ainda sentia as dores de algumas queimaduras, mas agora já sabia do que ela era capaz. E ela iria cair diante de seus relâmpagos.
Colocava-se a correr novamente a correr em direção da montanha.
*****
Os dois dragões estavam parados, o negro apontando o dedo para o coração de Okko, e o Tigre havia acertado as costas, na direção do coração, de Dragão Negro. O cavaleiro negro caia, mas o guerreiro de Rozan o aparava.
-Por que você não usou o seu golpe? Você teria me matado na mesma hora! Por quê?! -Gritava Okko, por não entender a reação do oponente.
-Quer saber mesmo? -Dragão Negro cuspia sangue. -Porque eu fui derrotado por um tigre, mas a minha missão era de vencer ou morrer pelas mãos do cavaleiro de Dragão. Quis pelo menos morrer pela cólera do Dragão, nunca iria prever que enfrentaria um tigre e um dragão em uma só pessoa.
-Desculpe por não ser o Dragão que você quis confrontar.
-Idiota. -Dragão Negro cuspia mais sangue forçando as últimas chamas de sua vida. -Você é mais que um Dragão, mas eu viverei também em seu escudo, te forçarei a lutar mais e mais. Pois a perfeição é o destino de todo o dragão. Agora vá que você tem uma deusa a salvar.
Okko via Dragão Negro morrer em seus braços, mas parte dele iria viver no escudo do dragão. E colocava novamente sua armadura para ir ao encontro de Fênix e salvar Athena.
*****
Isaak continuava sua subia pela íngreme montanha, pulando de rocha em rocha. Sentindo o cosmos de seus amigos sumirem aos poucos, principalmente o de Pandora. O qual ele quis voltar para ajudá-la, mas tinha que enfrentar mais um cavaleiro negro, pois não podia contar com Pegasus.
Chegando há uma das várias áreas planas do local, estava lá um cavaleiro com a armadura deturpada de Pegasus, um jovem assim como ele de olhos negros e com um ar de rebeldia. Apoiado no paredão da montanha como se o esperasse.
-Vejo que foi o idiota do Cisne Negro que perdeu primeiro, como o esperado. Vejo que vou ter que lutar com você, não é?! Ganso Branco?
Isaak não acredita no desrespeito que o cavaleiro negro demonstrará com ele. Aquilo só lhe dava mais vontade de derrotá-lo.
Pegasus Negro avança contra Isaak que praticamente desaparece da vista de seu oponente e o ataca de cima, que esquiva apenas por perceber o cosmo de Cisne em cima da hora. E á área de impacto tornava-se o nascimento de diversas estalagmites de gelo.
Isaak não acreditava naquilo, raramente alguém prevê seus golpes em alta velocidade, ele esquivara antes mesmo que ele atacasse como se fosse uma coreografia. O guerreiro do gelo tinha que manter sua mente limpa tinha que ser racional para que algo explicasse aquilo.
-O que foi ganso? Não consegue encostar em mim? -Isaak começava a se irritar seriamente com aquilo. Iria acabar aquilo com um único golpe logo.
-PÓ DE DIAMANTE!!!
Os ventos gélidos atacam os cavaleiros negros, que numa velocidade assustadora se movimenta mais rápido que o golpe. Chegando a subir o paredão da montanha, mas o Pó de Diamante era o golpe mais básico dos cavaleiros do ártico, então podia forçá-lo a mudar de direção. E com um pouco mais de concentração e cosmo gasto ele fazia os ventos se dobrarem a sua vontade para acertar seu oponente.
Mas ainda sim, Pegasus Negro conseguia fugir do ataque de gélido. Pousando no chão após um salto acrobático e ia em direção para um combate direto contra Isaak, que ainda não havia parado de atacar.
Pegasus Negro chuta a garganta de Isaak, fazendo-o parar de lançar o golpe; e ainda sendo arremessado em direção do abismo que tinha acabado de escalar. Isaak ainda parava, e bloqueava o soco que vinha para dar o impulso para ele realizar a queda.
Era impossível aquele nível de improviso, já que ele nunca lutará contra o cavaleiro negro. Era como se ele já estivesse acostumado a lutar com ele, como se conhecesse cada movimento dele. Pegasus Negro só demonstrava aquela cara debochada irritante, que não lhe deixava concentrar, mas tinha que descobrir qual era o truque dele.
O cavaleiro negro atacava com uma chuva de meteoros negros, que ia em direção de Isaak. Que desaparece com a sua velocidade, mas ainda estava sobre a mira de seu oponente. Até que Isaak lembra que Cisne Negro passou o símbolo do cisne, possivelmente, aquele cavaleiro negro que deve ter estudado cada movimento dele e seu potencial, mesmo que ele inove, será muito difícil vencê-lo nessas condições.
Até que um dos meteoros negros que iria atingi-lo foi cortado por um relâmpago em alta-velocidade, destruindo totalmente o meteoro negro. Os dois oponentes olham a fonte de tal ataque e enxergam o cavaleiro de bronze de Pegasus um pouco mais acima da deles.
-Querendo me trapacear, Cisne? –dizia Thouma. –Quem deve vencer esse cavaleiro negro sou eu.
-Você que é um incompetente, ficando dormindo quando tem que salvar uma deusa! –Sorria Isaak ferozmente para o companheiro recém-chegado.
-Vá que eu cuido dele. –dizia Pegasus.
-Vai cuidar também de mim sozinho? –dessa vez a voz era feminina, para Pegasus Negro e para Isaak, não fazia lembrá-los de nada, mas para Thouma aquela voz era recente e mesmo assim não acreditava que ela o seguiria até aqui.
A amazona estava com uma nova máscara, idêntica a outra que Thouma havia quebrado, mas dessa vez estava com sua armadura: armadura de prata de Serpente. Isaak e Pegasus Negro sentiam seu cosmo é ela era poderosa. E Pegasus Negro era o que estava mais nervoso, afinal eram três cavaleiros de Athena para combater.
-Hora de morrer, seu insolente! –Shina colocava-se em sua posição de ataque com suas enormes unhas e com um faiscar de um relâmpago passando por seus braços em direção de Thouma.
Tudo era muito confuso, Isaak não acreditava naquilo, mas aquele dia era realmente de coisas inacreditáveis. Possivelmente aquela amazona estivesse a serviço da falsa Athena, mas era a oportunidade de Pegasus Negro continuar a atacar Cisne. Enquanto, o cavaleiro ruivo estava ocupado com a amazona, e disparava seus meteoros negros para cima de Isaak, que forçava-se a imaginar para onde iria para não ir. O que tomava tempo demais.
Os dois cavaleiros de bronze apenas esquivavam, pois mesmo que Thouma soubesse como Shina lutava, ele ainda estava com algumas queimaduras e sérios danos fortes por debaixo da armadura. E seus respectivos oponentes já conheciam suas táticas e golpes. Até que ambos ficaram de costas um para o outro.
-Que bom que eu não sou o único a não gostar de você! –Dizia Isaak ao bloquear um chute do cavaleiro negro.
-Cale-se, temos que vencê-los! –Thouma segurava o pulso de Shina, e lhe aplicava um golpe no abdômen para ela recuar. –Tem algum plano?
-A única coisa que eu vejo é aproveitar que eles estão lutando separados para lutarmos juntos! –Isaak lançava sua rajada ártica para apenas afastar Pegasus Negro. – O que pra nenhum de nós é uma boa escolha, mas é a necessária.
-Como você disse: Não é boa, mas é necessária! –Shina voltava a atacar com as suas Garras de Trovão, porém Thouma energizava seus braços com seus relâmpagos e segurava o golpe de sua oponente e a jogava para trás, ao mesmo que Isaak se abaixava. A amazona de prata caia em cima do cavaleiro negro, que adorou a cena, mas tinha que tomar cuidado agora, pois dos dois cavaleiros de bronze começavam a aumentar seus cosmos de forma assustadora, lado-a-lado.
Até mesmo Pegasus Negro que era treinado na ilha da Rainha da Morte, treinado para ser ele mesmo o bastante para as suas lutas, treinado para nunca depender de ninguém; mas naquele momento era mais do que óbvio que teria que lutar ao lado dela, mas Shina só via seu objetivo. Matar o cavaleiro de bronze de Pegasus, e mataria também Pegasus Negro depois, apenas por que suas armaduras eram similares. E investia sobre o ruivo.
Thouma apenas com um bater de braços o céu começava a se fechar com uma nuvem pesada e escura que repentinamente aparecia acima deles, parecendo que chamava o cavaleiro de Pegasus que flutuava em pleno ar. Shina não se importava com o feito visual daquele golpe, apenas queria ver o sangue do irmão de Marin esvaindo por um ferimento grave. E ignorava o cavaleiro de cabelos esverdeados que fazia a mesma imensa nuvem nevar ao mesmo que relampejava.
O guerreiro negro atacava cisne com seus meteoros negros para detê-lo, mas era tarde demais! Com um simples movimento de mãos, sem exageros e ainda sim com um ar majestoso lançara seu pior golpe: a Aurora Boreal. Uma rajada ártica extremamente mais agressiva, como se fosse uma tentativa do guerreiro ártico de dividir seu sofrimento do treinamento de anos em apenas um momento.
O frio avançava cobrindo tudo que estivesse na sua frente, envolvendo os meteoros negros e partindo-lhes como vidro. Até que chegava ao seu oponente congelando-o totalmente, e mesmo Shina que havia saltado para ataca o cavaleiro que roubou a armadura de seu discípulo sentira a brisa do golpe que fora o suficiente para deixar suas pernas dormentes.
Como os raios que caiam sobre a área, Thouma transformou seu golpe em um raio e lançou diretamente a Shina, que perderá velocidade graças à Aurora Boreal de Isaak, acertando-a em cheio. Que ao chegar ao chão, os raios seguiram por terra por todos os lados evitando apenas Isaak, mas acertando o guerreiro congelado, Pegasus Negro.
A combinação dos golpes fora devastadora, com uma grande área negra no ponto de impacto e no abdômen da amazona de Cobra, com várias estacas de gelo encravadas por todo lugar, inclusive no corpo de Pegasus Negro. O efeito foi no mínimo devastador, os golpes sozinhos não teriam esse efeito.
Thouma ainda vê que a amazona que estava lhe caçando, ele poderia ser problemas mais a frente. Parado ele levantava o punho para dar-lhe um último golpe, o que acabaria com a obsessão dela e com a sua vida. No momento que descia o punho, ele sentiu travar na metade de sua trajetória. Isaak estava segurando o braço de Pegasus, o que assustava com a velocidade com que ele chegará.
-Você já venceu, não precisa matá-la! –dizia Isaak forçando o aperto no braço de Thouma.
-Como não? Não viu que ela é vai atrás de mim depois que acordar. E quem sabe não é uma agente do Grande Mestre?! –dizia Thouma tentando tirar o braço preso em vão, pois ali era um dos vários lugares de seus ferimentos não curados, mas não demonstrava dor.
-E presumo que você a vencerá? Ou a convencerá que está do lado errado? Não é? – Isaak começava a esfriar o ar junto com o braço do companheiro.
Thouma se livrava mais bruscamente da mão de Cisne e ia continuava a andar, mesmo sabendo que aquele seria um erro. E Isaak via esperava o ruivo se distanciar, para ver uma ardência que sentia no braço, uma mancha negra. Pensava que era um dos vários hematomas que adquiria e logo se ia, e colocou-se a andar.
Em seu último sopro de vida, Pegasus Negro via a marca da Morte Negra, logo Cisne iria sofrer as consequências de uma morte dolorosa e corruptora sobre ele. E o cavaleiro negro deixava-se ser levado para o reino dos mortos.
Ih, essa história não vai dar certo... Torçamos para que, caso o Isaak seja salvo a pessoa saiba a formação da constelação de cisne HUSAUHASUHAS
ResponderExcluirHypnos sinistro... Apesar de que deve ser frustante para a Pandora ver os cavaleiros ao redor dela serem tão poderosos e ela sequer ter domínio da armadura dela hmm... Eu no lugar dela me sentiria fula xD
E nesse mesmo horário, na caverna da alegria... Esmeralda e Hana para passar o tempo jogam Uno XD
Thouma tem que tomar jeito, menino abusado u.u
Adorei a luta do Okko! Muito boa *________*
Indo rapidamente para o cap 7, até lá, Dad D. XD
Será que um deles sabe? hauhauhauhau Provalvelmente ela ta P*** nas calças, ser manipulado não deve ser legal... Pensei em fazer isso... jogar uno é legal, sempre perco!
ResponderExcluirThouma se acha, sempre XD