Alma Nova 02 - Entre Cavaleiros e Deuses.

-Então você mandou Thouma para proteger, Athena? -uma voz forte ecoava sobre Star Hill. O lugar de meditação dos Grandes Mestres do Santuário, e onde estão os corpos dos mesmos. Uma sobra altiva se mantia nas sombras enquanto Marin, a amazona de prata, estava curvada a sua frente.

-Sim, mestre. -A amazona estava frente a frente como, aquele que ela considerava, a mente mais avançada do Santuário. - Thouma é a pessoa que eu mais confio para essa missão, ele é realmente muito poderoso, e suas intenções são nobres.

-Marin, você sabe que o Santuário esta nesse caos pelas 'boas intenções' de uma pessoa. Seu irmão tem que encontrar a humildade e paz para crescer e poder alcançar todo o seu potencial. Atualmente ele não passa de uma criança rebelde e você sabe disso. -As palavras daquele homem junto com a sua poderosa voz eram como um soco no estomago de Marin, apesar de ser a verdade, Thouma era o sangue dela, como se fosse sua extensão natural. -Enquanto aos outros? Sabe de alguma coisa?

-Tenho apenas as mínimas informações possíveis para não suspeitarem de nossa ligação. Cristal apóia a revolução porém acha que seu discípulo mais poderoso não aceitará tomar parte dela sem provas, apenas o mais novo sabe. Cefeus tem praticamente um contingente de discípulos que não pode ser ignorado, mas que por enquanto ninguém possui o título de cavaleiro. Mestre Ancião, não temos contato com ele desde que ele adquiriu um pupilo. O segundo cavaleiro de ouro treina apenas um auxiliar mas nunca nos negou ajuda, mas mesmo assim somos poucos para um golpe de estado.

-Mas desde que Ares receberá a noticia de que a armadura de Sagitário está no Japão com uma jovem que bate com as características da jovem Athena, ele mobilizará os cavaleiros renegados para caça-la. Acha mesmo que Thouma será capaz de deter os cavaleiros negros? -indagava a voz.

-Sim, Thouma pode abater qualquer um, seu nível está entre um cavaleiro de prata;mas se o Grande Mestre mandar um cavaleiro de ouro não acredito que meu irmão poderá fazer algo sozinho.

-Entendo, agora vá Marin. Não quero que você corra perigo desnecessário. Afinal, essa área é proibida a todos os cavaleiros.

-Sim,mestre. -Marin sumia como um vulto.

-Que Athena guie nossos passos. -A voz poderosa torna-se melancólica começava a reza para que no final a justiça prevalecesse.

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Mais um dia enfadonho na faculdade de Hana que apenas olhava o lindo dia que estava do lado de fora de sua sala, mas desde ontem, tudo estava estranho para ela. Ela se sentia perseguida, não ser sentia a vontade pra nada, ela temia estar com síndrome do pânico; porque não havia nada para ela temer. Porém tudo parecia mas soturno e vigilante que o normal. Hana volta a se concentrar em seus estudos, afinal tudo que lhe era ensinado seria lhe cobrado numa avaliação que estava próxima.

Mal sabia ela que era verdade, sua rotina estava sendo monitorada a dois dias pelos cavaleiros negros. Que apenas pacientemente esperavam sua presa sair um pouco de sua rotina para ataca, pois ela sempre estava cercada de pessoas e de acordo com as ordens de Gigars, sua morte tinha que passar desapercebida. Sem alarde nenhum.

Jango a achará rapidamente, pois realmente era assustador a precisão de tantas informações que ele lhe passou. Realmente, não tinha a menor graça para os cavaleiros negros negros cometer um simples assassino de um não-cavaleiro. Eles começaram matar todos os contrabandistas e criminosos da região, tornando dono de sues negócios. Na semana que eles chegaram já eram donos de todo submundo de Osaka.

-Mestre Jango, porque não nos envia para matar a tal garota. Estamos prontos! -Dizia o jovem de curtos cabelos negros e olhar vivaz. -Ela não vai nem saber o que lhe atingiu.

-Pegaso Negro está certo! Devemos agir. Sabe-se lá o que o Santuário está aprontando! Devemos ser leais a eles, e trucidar a garota. -dizia o jovem de feições malignas e delicadas, aliado a um cabelo verde-escuro.

-E você, Dragão Negro? Acha que estou errado? -dizia Jango enquanto recebia caricias de duas garotas de programa.

-Não me importa o que eles pensam. Estou apenas aqui para obedecer ordens. Nem mais, nem menos. -O longo cabelo negro-azulado do jovem era um contraste maligno com seu globo ocular, qual a parte deveria ser brinca era azulada com seus cabelos.

-Porque vocês não podem ser que nem o Dragão Negro? E o Cisne Negro? Não tenho noticias dele já algum tempo. -Após dizer isso, Jango se livrava das garotas de programa, inclinando em direção a sua mesa. -ONDE ESTÁ O CISNE NEGRO?!

-Realmente não tenho noticias dele desde a noite. -Pegaso Negro assustado com a voz de Jango e sua feição de raiva.

-O idiota deve ter ido atrás da garota, sempre fazendo o que quer. Espero que a garota o mate. -Dragão Negro não mostrava nenhuma expressão de raiva, sarcasmo, nada. Apenas uma voz de certeza e obviedade.

-Procurem-lo, não quero saber! Vão os três, aquele idiota deve ser punido por desacatar minhas ordens. -Jango quebrará a mesa de onde estava com um golpe furioso.

Andrômeda e Pegaso Negro sorriem e se dirigem a porta, Dragão Negro é o ultimo a se levantar da poltrona onde estava, curvasse perante Jango e sai para buscar Cisne Negro. O mestre dos cavaleiros negros estava frustrado. Um erro qualquer eles não só teriam fênix atrás deles, mas sim todo o Santuário!

-Não acha que está demorando demais, Jango? -Um gigante ecoa sua voz num lado escuro da sala. -O Grande Mestre Ares, não tolera fracassos.

-Sua missão é recuperar a armadura, a nossa é matar a garota, Não se meta nos assuntos dos cavaleiros negros. Cuide da sua parte que cuidaremos da nossa. -Jango também sai deixando o gigante às sós com as duas garotas que estavam com ele.

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Em um porto a noite, duas figuras haviam pulado de um barco cargueiro. Estavam soturnas apesar da luz que do sol que iluminava aquele recém-nascido dia.

-Então aqui é o Japão? -Fala a amazona de cabelos roxos para seu acompanhante, um jovem de cabelos auri-verdes.

-Temos que encontrar aquela garota e ir para o Santuário. -Dizia Isaak, abaixado atrás de uma caixa de suprimentos junto com a amazona de Andrômeda. Eles saberam o que fazer com o avatar dessa deusa maligna.

Pandora agradecia por ser uma amazona naquele momento, ela era e se sentia a pessoa mais falsa do mundo, afinal, ela só se tornará uma amazona de Athena por designo de Hypnos e Tanathos. Deuses que deveriam lhe ser gratos por tê-los liberto, mas tudo que eles fazem é manipula-la a seu bel-prazer; e agora ela estava mentindo para aquele cavaleiro que não tirava os olhos dela durante a viagem inteira, a amazona de bronze temia que ele suspeitasse dela, do mesmo jeito que Albior.

-Vamos, não temos tempo a perder. -Isso era uma verdade que Pandora falara, quanto mais rápido Athena morresse, sua vida e daquela pessoa poderiam ser devolvidas.

Isaak segue Pandora rumo para fora daquele lugar, ambos queriam terminar aquela missão o mais rápido mas do dois pelo motivo errado.

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-Por favor, piedade... piedade... - dizia Sagita Negro chorando e implorando para seu algoz, já sem flechas envenenadas, já sem cosmo, e já sem o braço esquerdo, ele não queria morrer. Todo cavaleiro negro sabia que no dia que fossem derrotados não teriam misericórdia, mas aquilo era uma covardia, era como um garoto queimando formigas com uma lupa a luz do sol.

-Piedade? Desculpe, mas quando eu renasci fiz questão de deixar meu coração no inferno junto com meu mestre. -Esmeralda de Fênix, não era nem sombra da doce Esmeralda que era considerada a única coisa bela da Ilha da Rainha da Morte. Ela estava mais para um anjo de asas flamejantes cheio de dor e desejo de vingança.

Agarrando o rosto de Sagita Negro, é apenas escutado um grito abafado. Esmeralda aplicava um golpe flamejante contra a face do cavaleiro negro. Ao terminar, só deixará um rosto chamuscado e desfigurado.

A amazona de fênix joga o corpo para o lado e vai em direção do companheiro de Sagita Negro, que era Unicórnio Negro. Sua situação era tão precária quanto ao seu finado companheiro, com várias hemorragias, e com as duas pernas quebras, e ele chorava copiosamente. Não pelo o amigo, mas sim pela impotência de não fazer nada contra aquela situação.

A guerreira da Rainha da Morte lembrava daquelas lágrimas só que em seu rosto e de maneira mais intensa e dolorida. Ela abaixava e ficava a altura dos olhos do cavaleiro negro e tirava sua mascara, mostrava-lhe seu rosto. Com olhos que variavam do azul ao verde a medida que o sol batia neles, um rosto delicado e de expressões leves, exceto por profundas olheiras e lagrimas que caiam sem cessar do rosto dela.

Unicórnio Negro agora olha diretamente para sua algoz, e ela era linda. Até mesmo sua tristeza e dor, que pareciam infinitas perto da dele. Parecia o pior dos crimes faze-la chorar daquele jeito, era realmente perturbador.

-Todos aqueles que fintam os olhos nesse rosto vão morrer, isso é um fato. -Falava Esmeralda com a voz doce, mas a mesma voz que todo cavaleiro negro temia. -Você sabe um pouco da dor que eu sinto, fale-me onde Jango está!

-Não sei, só os Quatro Grandes Cavaleiros Negros sabem disso, tudo que posso dizer é que estamos atrás de uma garota. E que um deles já foi atrás da garota. -O cavaleiro negro sentia a vida se esvair, mas se forçava a continuar falando. -Se nós provocamos tanta dor em você, você tem o direito sagrado de se vingar. -Unicórnio Negro falecia sendo essa suas ultimas palavras.

-Eu espero que vocês sejam purificados por essas chamas, e renasçam como boas pessoas. -Esmeralda fechava os olhos do Cavaleiro Negro, para que ele descansasse em paz. -“Tudo existe um equilíbrio, quando uma pessoa sofre uma justiça maior que seu crime, para compensar o mundo lhe dá uma vida melhor. É o equilíbrio karmico que eu acredito”. -Citava uma das frases de Guilty sem aquela mascara, a qual ela tanto odiava.

A amazona de bronze recoloca sua mascara e segue em direção de cosmos evoluidos e malignos...

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Já no Santuário, Milo havia ganhando uns dias de folga, e sua mente apenas vagava ainda pelos acontecimentos do Japão. Uma urna dourada encontrada em pleno Japão, não apenas uma urna dourada, mas sim a urna da armadura de Sagitário, a armadura do traidor do Santuário.

“Ah, tem uma antiguidade de família. Uma dessas em casa, é uma com uma alusão a um centauro arqueiro, sagitário creio eu!”

O cavaleiro de Escorpião ainda se lembrava daquela garota, tudo que ele lembrava era do significado de seu nome: “Flores gostam de primavera”. Realmente ela era uma flor, delicada, meiga... Estaria ele apaixonado? Ele mesmo sabia que não... ele a amava, mas não como as outras mulheres. Estava mais para uma irmã, uma mãe, alguém importante demais.

Milo estava lá a três horas exatas com a mente vagando em pleno o nada, até que uma voz lhe tirou de seu transe.

-Esteve me procurando, Milo? -Era Camus, o cavaleiro de ouro da casa de Aquário; o melhor amigo do grego em todo o Santuário. -Ainda estou chocado por ver você parado. Logo, o cavaleiro mais hiperativo das doze casas, e ainda pensando? É deveras intrigante.

-Para você me 'elogiar' desse jeito, você deve estar muito feliz. -Milo arqueava umas das sobrancelhas em direção ao amigo que sentava ao seu lado.

-Estou feliz apenas com o novo guerreiro do ártico, Isaak de Cisne; discípulo de Cristal. Um jovem muito promissor, devo acrescentar. -Milo fica feliz, pois apesar de todos acharem o lendário 'mago do gelo' sem emoção, ele sabia que estava feliz. Camus era muito ligado a legados, era como se enquanto houvesse cavaleiros manipulando o gelo, seu poder iria sobreviver sobre as épocas. -Mas não creio que foi para isso que passou para falar comigo, não é?!

-Não é nada, apenas uma garota.

-Uma garota? O grande conquistador das doze casas está apaixonado. -Camus estava realmente surpreso, afinal seu melhor amigo achará finalmente um amor.

-Não é isso que você esta pensando, Camus. Ela é apenas uma menina. -Milo pela primeira vez estava corado, quando era citado ele e uma outra mulher, mas não era isso. Aquela japonesa era bem mais que isso, se é que era japonesa, afinal seus traços eram de uma grega.

-Não? Então me explique...

-Nem tudo pode ser racionalizado, seu frigido. -Milo respondia com o sorriso eterno que carregava no rosto, porém este era forçado.

Camus notará, já que Milo era uma pessoa de riso fácil e de atitudes espontâneas. Não era do feitio do companheiro se forçar a nada. Uma coisa que Milo é extremamente sincero, fosse com os outros ou consigo mesmo.

-Pois bem, vou deixa-lo filosofando sobre a vida. Tenho minhas tarefas a fazer, até logo. -Camus se levantava e fazia uma breve mensura.

-Obrigado, Camus. -Dizia Milo e voltando aos seus pensamentos, e a uma intuição que a garota que ele não tira da cabeça está com sérios problemas, porém os problemas do mundo superam os problemas de uma única pessoa... ou não?!

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No salão do Grande Mestre, Saga que fingia ser o Grande Mestre estava diante de dois cavaleiros auxiliares. Gigars, seu vassalo direto, e Píton, o vassalo de Gigars. Todos os três seres tinham uma aparência malévola e uma presença desagradável. Raramente um cavaleiro de boa índole, se sentia bem no mesmo local com esses seres.

-E então Gigars, já se passou uma semana e nada da morte daquela garota, não é? -O Grande Mestre Ares, era sempre exigente, e costuma dar punições exemplares para quem desobedece suas ordens e punia mais ainda quem falhava.

-Os cavaleiros negros estão montando todo um cenário para matar a garota, já que Vossa Santidade queira que tivesse o máximo de sigilo possível. -Gigars tremia e suava excessivamente, Ares era intimidador e governava o Santuário com mãos de ferro.

Gigars convencia-o, afinal por mais que Ares quisesse a morte de Athena, ela deveria ser sutil, já que Milo entrará em contato com a mesma. E apesar de querer ignorar o fato, sabia que havia um 'movimento' contra ele dentro do Santuário. Membros sem rosto que ele desconhecia, os únicos que ele poderia realmente confiar era nos dois presentes. Afinal, eles sabiam de toda a verdade e ficaram calados, e ambos são covardes demais para tentar algo.

-Píton, mandou quem eu ordenei? -perguntava Ares, com a mesma voz poderosa.

-Sim, Vossa Santidade. Ela já está lá com o ordenado.

Ares sabia que se os cavaleiros negros falhassem, ele ainda teria uma carta na manga, e por mais que os anarquistas que quisessem derruba-lo, ele os mataria sem piedade. Realmente, por mais que eles fizessem alguma coisa, mas ainda não era o suficiente para ter todas as possibilidades ao seu favor.

Passos eram escutados, em direção do salão do Grande Mestre. Píton e Gigars olham aflitos para trás, devido ao cosmo enorme que vinha. Já Ares sabia de quem se tratava e sorria por de tras da mascara. Até que os portões se abriram e revelavam o ser que adentrava ao salão.

Era Shaka, o cavaleiro de ouro da casa de Virgem.

Um homem loiro, de cabelos demasiadamente liso. Com uma postura sempre de concentração e de olhos fechados. Com um ponto único encontrado na testa. O mesmo homem que é considerado o “ser mais próximo dos deuses”. Sua presença já era um milagre, ele estava sempre confinado na casa de Virgem, meditando; mas aquele cavaleiro que era a reencarnação de Buda estava ali parado.

-Chamou-me, ó Grande Mestre? -Apesar da parecia serena, o cavaleiro de Virgem possuía uma voz limpa e forte.

-Sim, Shaka. -Saga queria que tudo desse certo, e quem melhor para fazer o seu serviço do que Shaka, mas aquilo era uma faca de dois gumes. Afinal, se Shaka suspeitasse dele, certamente ele estaria morto. -Preciso que você elimine os cavaleiros negros que assolam o Japão, possivelmente haja cavaleiros de Athena com eles. Se eles interferirem, elimine-os também...

-Não acha isso um exagero de força, Grande Mestre? Não acha que é demais me mandar para elimina-los?

-Está perdendo a humildade Shaka? -Saga provocava o cavaleiro mais poderoso das doze casas. -Acha que está tão acima de todos para recusar essa ordem? Ou não acha que pode cumpri-la? Será que terei que convocar Aldebaran ou Aioria para fazer realizar essa missão?

Realmente era uma carta perigosa de Saga, mas que fizera efeito. Shaka vivia ao encontro da perfeição, para além de alcançar o Nirvana, mas também para chegar aos pés de suas outras gerações. Era realmente um fardo enorme para Shaka, mas o egocentrismo que ele sofria parecia ser mais sólido que a dúvida das ações do Grande Mestre.

-Isso não será necessário... -Shaka caira na manipulação de Saga. -Mas necessito de uma semana para terminar de treinar meus pupilos para serem cavaleiros de prata de Lótus e Pavão.

-Apenas uma semana...

-Que coisa horrorosa de se ver, um cavaleiro questionando as ordens do Grande Mestre, o porta-voz de Athena, ou seja, a minha voz no santuário. -Uma jovem de dezoito anos, de vestido branco saia de trás das cortinas. Loira de um olhar negro e profundo, porém com uma luz vivida.

-Athena... -Exclamavam Gigars e Píton, na visão da deusa, agora eles eram mais insignificantes do que nunca, entre as reencarnações de duas divindades. Além mesmo do Grande Mestre, que era basicamente o 'pai' de uma dessas divindades e que tinha autoridade sobre a outra. Dos presentes no Salão do Grande Mestre, apenas Gigars e Píton realmente pareciam humanos.

-Eiri, você deveria estar em seu quarto descansando. Esses assuntos mundando não deveriam chegar a você. -Saga se referia a Athena pelo nome que ela ganhara no mundo dos humanos.

-Me diga, Ares. Se você ouvisse, de uma pessoa que jurou-lhe proteger que acha demais agir para me proteger, e recusasse a sua missão, que lhe fora você descansaria? -Eiri foi mais cruel com as palavras, que o próprio Saga com as palavras proferidas.

-Perdoe-me, Athena. -Shaka ajoelhava curvando mais humildemente do que Gigars e Píton naquele momento, eram cenas únicas demais para ambos num só dia. Um cavaleiro de ouro ajoelhado, uma divindade pedindo perdão, era quase que inconcebível para eles, mas não mudava o fato daquilo estar acontecendo. -Entrarei em penitencia para redimir esse meu pecado.

-Sua punição vai ser acelerar o treinamento de seus discípulos, agora você terá um prazo de quatro dias. Meu renascimento, apesar de ser uma benção, é sempre um sinal de guerra santa. Preciso de todos os meus cavaleiros protegendo a mim e aos meus domínios.

-Sim, suas ordens seram acatadas, Athena. -Era inviável, acelerando o treinamento de Shiva e Agora daria em uma semana, mesmo eles treinando no Salão das Twin Sal, mas se era uma ordem de Athena, ele não poderia desacatar e em sua mente, se alguém podia fazer aquilo era ele. -Permita-me partir agora.

-Claro, Shaka. Gigars e Píton, vão com ele. Preciso conversar com Ares.

Os três se retiram, primeiramente Shaka, para depois Gigars e Píton. Afinal, mesmo antes dessa cena, nunca se postariam ao lado dele. E agora muito menos por ver o ser mais próximo de deus se curvar.

Píton fecha a porta deixando Athena e o Grande Mestre sozinhos...

-Você veio na hora certa. -Ares levantava de sua cadeira e caminhará até ficar frente a frente de sua deusa.

-Achava mesmo que eu deixaria o homem que eu escolhi, fazer uma jogada tão arriscada sem ter um suporte. -Eiri tirava a máscara de Ares, que revelava uma face insana de ódio e vasos capilares do globo ocular beirando ao rompimento, dando-lhe um olhar de sanguinolência.

-Se eu contasse com você, eu seria tolo demais para confiar na deusa da discórdia, não é?! -Eiri aplica em ares um beijo que lhe é retribuído com violência, chegando a aparecer um filete de sangue onde os dois lábios se chocavam.

Até que algo interrompe o beijo de Eiri, as mãos do próprio amante estavam estrangulando-a, mas dessa vez não era Ares, era Saga, o cavaleiro de ouro da casa de Gêmeos. Apenas o olhar de Saga havia mudado para o de sempre, olhos gentis e ao mesmo tempo determinados.

-Sem você essa reunião não estaria completa, meu querido Saga. -Eiri falava com dificuldades, pois apesar de ainda ser Ares, Saga sempre tinha uma vontade mais forte que quebrava a vontade de Ares.

-Vadia desgraçada, não vou permitir que macule o nome de Athena e seu Santuário. -Saga tentava manter sua consciência e estrangular a reencarnação de Eris, mas fazer as duas coisas era extremamente difícil, mas uma coisa dependia da outra. -Vou te matar e me matar depois, assim tudo poderá ocorrer normalmente, e você nunca tocara um dedo em Athena.

Inconscientemente a mão de Saga começava a afrouxar sobre o pescoço de Eiri, Ares ainda tinha posse do corpo, apesar da consciência de Saga ainda estar prevalecendo.

-Não adianta Saga, a semente plantada em seu coração pelo finado Kanon é alimentada por meu cosmo. Se você apenas Ares, você poderia fazer isso, mas as armaduras respondem as minhas benções, e não as de Athena. -Eris passava a mão no pescoço recém-apertado. -Mas devo admitir que você tem uma vontade forte, mas isso é porque eu ainda não consegui adquirir meu poder total; mas quando isso acontecer... Você será apenas uma lembrança.

Saga sabia que era verdade, apesar de ser Eris, ela falava a verdade. Era um esforço enorme que ele fazia a cada tentativa, e a cada tentativa parecia que Ares estava no controle cada vez mais. O que seria do mundo sendo regido pela deusa da discórdia? Os cavaleiros da esperança sendo manipulados por uma das vassalas de Ares, o real deus da guerra? O que ele, uma mera mente sem o um corpo poderia fazer?

O mundo de Saga começava a ficar vermelho de novo, sua mente começava a se esvair, para ser trancafiada numa parte esquecida da memória. E novamente Ares emergia para a consciência ativa, ele praguejava por ser fraco. Por ainda ceder espaço a mente de Saga, ele tinha uma deusa do lado dele e mesmo assim não conseguia se libertar desse fardo. Sua real fraqueza era ele mesmo.

Eris olhava para seu escolhido com pena e dó, afinal, ele ainda era um humano, Ares era uma criação para suprir a falta de Kanon. E o outro irmão seria mais útil que ele, mas ela também despertará tarde demais para salva-lo, mas Saga\Ares era mais poderoso que seu irmão, mas ao matar Athena, ela poderia evaporar a existência de Saga e deixar para sempre Ares no comando.

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A aula de Hana havia acabado, para logo haver uma prova no horário seguinte. Ela sempre preferiu estudar sozinha, e fora para a área mais arborizada do campus. Um lugar enorme e tranquilo, o maior risco dela era encontrar um casal de namorados apaixonados. Carregada de livros e anotações, ela sentava num dos vários bancos que haviam lá.

Aquele lugar a tranquilizava, mas apesar disso, ainda sentia medo de alguma coisa, mas ultimamente ela anda sentindo coisas demais sem explicação. E tentava voltar sua atenção a matéria, com um livro na mão e uma maçã na outra, pois não havia comido nada ainda.

Uma brisa muito fria passa pelo seu corpo quase congelando sua alma, mas estava em pleno o verão, pela sua sensação térmica, parecia que o inverno havia chegado bem mais cedo. Até que Hana vê o impossível. Um cristal de gelo, mas esse era negro, como se fosse um prenuncio maligno de uma nova era glacial.

Ao tentar recolher seus livros, ela da de cara com um um homem, de cabelos negros-esverdeados, trajando negro e com algumas placas de metal também muito negro, com uma tiara no rosto que dava a lembrança de uma ave e asas. Era um homem realmente assustador.

-Então estamos enrolando tanto para nisso? -Cisne Negro odiava coisas pendentes e sempre fora imediatista. Porque não mata-la logo?

Hana não tinha pra onde fugir, sempre tiverá uma constituição fraca. E pelo físico daquele homem, ele poderia realmente alcança-la e mata-la enquanto ela tentasse. Aos poucos passos que dava para trás ao aproximar de Cisne Negro, ela tropeçará numa das raízes. E estava desprotegida a mercê dele.

Fechando os olhos se preparando para o pior, ela leva as mãos ao rosto para ter a certeza de não ver acena de sua morte nem de relance; mas o momento do golpe derradeiro nunca chegará. Apenas o som de um relâmpago fora ouvida.

Ao reabrir os olhos, vira um segundo homem, mas esse de armadura alva com contornos vermelhos. Com um elmo completo, com cabelos ruivos, ao procurar o seu atacante com armadura negra, vira ele caido com um forte hematoma no rosto. Hana lembrara das explicações de Milo, seria que havia mais cavaleiros a não ser os de ouro? E porque esse interesse nela?

-Quem é você? -Cisne Negro se levantava, mas suas pergunta era apenas retórica, pois ele deveria ser o original de Pegasus. Já que sua armadura é idêntica a de Pegasus Negro.

-Sou apenas seu destino fatídico, seu guia para o inferno. -Thouma com sua eterna confiança, fintava o inimigo com a mesma determinação de sempre. O que começava a irritar Cisne Negro. Como ele tem a coragem de acertar um dos quatro cavaleiros negros? Ele só temia Fênix pela capacidade de imortalidade dela, mas Pegasus poderia morrer e ficaria morto.

-TEMPESTADE DE GELO NEGRO!!!

-“Pela dimensão do golpe, ele quer acertar a mim e a Athena.” -Pensava Thouma rapidamente para logo em seguida pegar Hana e sair da linha do golpe.

O salto de Thouma foi tão alto que parecia que ele havia ganhando a capacidade de voar, mas a rajada de vento gélido negro continuava a ser disparado. Thouma manobrava com o peso de Hana para desvia-la da rota das rajadas.

Fora bem-sucedido, aterrissando com ela no chão, ao mesmo momento que ele a largou, o cavaleiro de Pegasus investe contra Cisne Negro. Enquanto que o cavaleiro negro disparava sua rajada negra glacial, o ruivo avança desviando por poucos centimetros dos golpes. No final, aplicando-lhe um chute contra seu oponente.

Cisne Negro vai em direção a uma arvore, mas antes de seu choque é pego rapidamente por um vulto escuro e some. Thouma se surpreende por não ter acompanhado aquela velocidade, mas sente agora que aquele lugar esta com mais três focos de cosmos negros além de Cisne Negro. Thouma se pega prestes a encarar quatro cavaleiros negros.

Ao ver a colina mais a frente, Thouma encontra os quatro portadores de cosmo negro, um deles, portanto a armadura de Pegasus só de coloração negra. Todos riem, menos Cisne Negro, que começava a reclamar que poderia derrotar o cavaleiro de Pegasus.

-Veja seu estado, você é um fracassado Cisne Negro. -Andrômeda Negro fazia questão de deixa-lo claramente frustado.

-Nós quatro vamos dar um jeito nesse cavaleiro. -dizia Pegasus Negro.

Mas todos os cavaleiros dali, sentiram dois cosmos se aproximar. Vindo correndo, eram os cavaleiros originais de Cisne e Andrômeda. A diferença de poderes começava a diminuir. Apesar de ainda os cavaleiros negros estarem em vantagem, já não poderiam que a garota, que estava estatista desde pousada no chão por Pegasus.

-Nossas ordens são apenas para levar este idiota de volta. -dizia Dragão Negro sem emoção alguma. -Nosso confronto terá que esperar.

Os quatro desapareciam em pleno ar, Thouma tenta ir atrás deles mas cai de joelhos, percebendo que fora atingido por Cisne Negro na perna enquanto salvava Athena. Se culpava por não ter visto isso antes, mas no calor da batalha ele ignorava sumariamente as queixas de seu corpo.

Isaak vai em direção de Thouma, enquanto Pandora vai ver como está Hana.

-Tudo bem, amigo? - Isaak vê que o gelo negro que cobria superficialmente a perna de Pegasus era o mesmo de seu golpe. Um golpe que pode ser lançado a mesma temperatura do pó de diamante, era de fato um oponente a ser temido, mas o cavaleiro estava bem apesar de tudo. Significava que ele também era poderoso.

Thouma apenas via aquele cavaleiro de cabelos auri-verdes, lhe estendendo a mão, como se ele realmente precisasse de ajuda para fazer seu trabalho.

-Vendo o olhar de arrogância nos olhos do cavaleiro de Pegasus, ele retira a mão e começa a se apresentar.

-Sou Isaak de Cisne, cavaleiro de bronze do ártico mando pelo Santuário para...

Isaak não conseguiu completar sua apresentação pois fora atingido por Thouma com um soco carregado de eletricidade, ao abrir espaço para uma visualização. O cavaleiro de Pegasus se utiliza de seu Relâmpago Celeste para acertar a amazona que acompanhava Cisne, de maneira tão precisa que Pandora é atingida se ao menos revidar e sem acertar a reencarnação de Athena.

Thouma não esperava se confrontar com cavaleiro naquele momento, pensava que só teria que dar cabo dos cavaleiros negros. Ares pensava em tudo, Thouma achava que só faltava ele enviar um dos cavaleiros de ouro para aniquilar Athena. “Que venham todos” -pensava Thouma

-PÓ DE DIAMANTE!!!

O golpe de Isaak era mais forte do que o de Cisne Negro, e com maior velocidade, mas apesar da perna dormente, Thouma estava sem estorvos para lutar, apesar de estar dois contra um, n,ão pretendia lutar, apenas queria sair dali com Athena.

O cavaleiro de Pegasus salta novamente escapando totalmente do golpe e vai em direção de Hana para fugir com ela. Pandora tentava manter sua consciência, pois ela mesmo não era acostumada com lutas, e apesar da influência dos deuses Gêmeos Hypnos e Tanathos, era difícil manter as correntes sobre o seu controle, mas mesmo assim ela levava outro golpe, dessa vez um soco, se afastando mais ainda de Athena.

Porém, sem ver Isaak, faz a mesma coisa com ele, e lhe aplica um soco em meio ao rosto. jogando o ruivo para longe também.

-Como você tem coragem e a ousadia de atacar outros cavaleiros que nem você? Você deve ser um louco ou um traidor. -urrava Isaak.

-Traidor, eu?! -A face de Thouma começa a se enrubescer. -Traidor são vocês que obedecem ao Santuário, e aquela falsa deusa que vocês chamam de Athena!!!

O sangue que fervia em Thouma, agora também ferve em Isaak, e ambos aumentam seu cosmo ao máximo. Eles visavam usar seus golpes mais poderosos. Pandora corria para proteger a garota, ela mesmo não sabia o porque de estar fazendo isso, mas sabia do jeito que o cosmo dos dois cresciam, o ponto de choque, faria um estrago enorme.

-AURORA BOREAL!!!

-ALTURA MÁXIMA!!!

Gelo e relâmpago vão ao encontro um do outro, mas eles não chegam a se encontrar. Ambos os cavaleiros ficam surpreso pela inatividade de seus golpes, como se algo os repelissem. E ambos cessam o ataque para ver um quarto combatente que se colocava entre os dois golpes.

Outro cavaleiro, mas esse de uma armadura verde esmeralda, havia bloqueado ambos os golpes com um escudo no braço esquerdo, a Aurora Boreal, e com o próprio punho direito a Altura Máxima, deixando Thouma e Isaak seriamente assustados com tamanho poder defensivo e ofensivo ao mesmo tempo.

-Sinceramente, não acham que estam muito grandinhos para saber quem é o macho-alfa? -Okko sempre se utilizando seu corpo e seu sarcasmo como armas, mas ele mesmo se impressionava com a armadura de Dragão, com um poder defensivo e ofensivo desse porte.

-Mais um traidor. -Isaak ainda estava com seu cosmo crescente e com ódio de ambos que só fazia crescer. Como esses rebeldes podem se voltar contra o Santuário. -Se apresente, a menos que queira uma cova rasa e anônima...

-Quem você esta chamado de traidor, seu desgraçado? -Thouma se enfurecia assim como Isaak.

-Parem com isso crianças! -dizia Okko que estava na faixa etária de todos presentes. -vou me apresentar, sou Okko de Dragão, cavaleiro de bronze vindo de Rozan, discípulo único do Mestre Ancião.

Pandora e Thouma, cessam por um instante com a citação de Okko. Ele era discípulo do venerável Mestre Ancião? Um dos conselheiros da revolta contra Ares, enviou seu pupilo direto!

-Não me interessa quem é você nesse momento, só quero cumprir o que me foi ordenado, que é levar a garota comigo para o Santuário.

-Isso seria o mesmo de você mesmo mata-la, Isaak. - Dizia Pandora ainda segurando Hana. O verdadeiro Grande Mestre Mestre fora morto há anos, e colocou uma falsa Athena no Santuário. E os revoltosos contra esse ato que não vêm à tona, decidiram ir contra o Grande Mestre e a falsa Athena.

-E como você sabe de tudo isso?

-Porque meu mestre, Albior de Cefeus, é um dos líderes dessa rebelião, inclusive seu mestre também Isaak, Cristal também é um dos lideres 'Golpe de Estado'

-Impossível, mestre Cristal nunca me esconderia isso!

-E você teria acreditado em tudo isso? - -De acordo com as minhas ordens eu deveria impedir que você levasse Athena ao Santuário.

-Eu vim a mando de Marin de Águia. - -E Okko, é discípulo de um dos conselheiros dessa rebelião contra o Santuário.

Era difícil Isaak assimilar aquilo, parecia que tudo que ele acreditava estava desmoronando. Thouma vira que estava fraco e caira sentado. Pandora verificava se não havia quebrado nada graças aos golpes de Thouma, enquanto Okko com um movimento brusco de braço, tirava o gelo preso de seu escudo.

-E como eu encaixo nisso? -Perguntava Hana sem entender muito, Okko e Pandora se entreolharam como se um perguntasse ao outro como explicar a garota que ela era a deusa protetora da humanidade?

Isaak ainda estava perdido em seu mundo, até que Thouma com dificuldade se levantou e foi até Hana para lhe explicar.

-Você é a reencarnação de Athena, a...

-A deusa da guerra e sabedoria? -Hana interrompia a explicação de Thouma completando sua frase.

-Como você sabe? -Indagada Pegasus.

-Faço faculdade de história. -Hana sorria com a afirmação, pois adorava história.

-Então deve ser mais fácil te explicar... Existem homens que... -Thouma fora novamente interrompido

-Protegem a humanidade que são regidos pelas constelações, com o poder de abrir fendas na terra e rasgar o céu? E que protegem Athena?

-É... -Thouma, começava a se perguntar o que ensinavam naquela faculdade, para Hana saber tanto.

-Vem cá se você sabe de tudo, porque você esta perguntando, hein?! -Okko fazia a sua voz ser a pergunta de todos presentes.

-Eu só sei disso porque já havia encontrado um homem como vocês, mas ele tinha uma armadura dourada, só não lembro bem como ele era; já tem algum tempo isso. Mas eu ainda anão entendi essa obsessão por mim? Só porque eu tenho uma caixa dourada como relíquia de família? -Hana explicava com uma voz serena, porém com um tom de indignação.

Os cavaleiros de bronze, exceto Isaak que não conheciam a história, de que Athena fora salva por Aioros de Sagitário, porém apenas seu cadáver foi encontrado. Sem a armadura ou a criança que ele carregava, era quase inegável que ela era Athena.

-Só me respondam uma coisa, se essa garota é Athena. Quem é que esta no Santuário em seu lugar? -Isaak perguntava, mas apesar de tudo, nenhum deles tinham essa resposta. Pois essa era a grande dúvida que pairava entre os cavaleiros que estavam contra Ares.

Antes que alguém pudesse falar mais alguma coisa, todos sentem um cosmo enorme se aproximando. Junto com ele, uma onda de calor muito forte. Todos pensavam que a porta do inferno fora aberta. Era a única explicação.

Hana sente o calor mas não tem a capacidade de sentir o cosmo, mas pela expressão dos cavaleiros, aquilo não era coisa boa.

Saindo de uma parte do parque, aparecia uma figura tão ao mais feminina quanto Hana, mas essa estava protegida por uma armadura do zodíaco que nenhum deles podiam reconhecer, pois nunca ouviram falar naquela armadura.

A silhueta de uma amazona loira saia das sombras das arvores que lhe davam abrigo, envolta em um cosmo alaranjado-flamejante, com sentimentos de tristeza, dor e vingança queimando. Os quatro se colocam em posição de guarda em volta de Hana, inclusive Isaak que ainda duvidava de tudo aquilo.

-Então, você é a garota de quem eles falavam? -Dizia a amazona com uma voz frágil. -Preciso que você venha comigo.

-E o que faz você pensar que vamos deixa-la ir com você? - dizia Pandora para a outra amazona presente.

-Simplesmente porque nenhum de vocês vai poder me deter...

2 comentários:

  1. FROOOOOOOOOOOOOID \O/

    Acho que é tradição de qualquer um que vista a armadura de Phoenix ter entradas triunfais e frases de efeito õ.ô

    Incrível! XD

    E eu tô adorando o Okko como cavaleiro de dragão \o/

    Aguardo ansiosamente que o Thoma tome uma dose de humildade xDD

    Go, Esmeralda, Go \o/

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  2. Fênix está destinado a ser impactante, não é?! O Okko tem um arco de desenvolvimento bem maior dos cinco, mesmo. O Thouma "touma" vergonha na cara, isso que ele tem que tomar XD

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